sábado, 1 de dezembro de 2012

Presidente Dilma fala sobre crise na Europa

Foto: Site Infolatam
       Durante uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, onde foi anunciada uma linha de crédito para os Estados Unidos no valor de R$ 20 bilhões, a presidenta Dilma Rousseff afirmou, “A crise é profunda e pode se aprofundar ainda mais com a eleição”, se referindo à eleição na Grécia.
 
      Perante 23 governadores, Dilma se mostrou preocupada diante da crise na Europa e diz que a tendência é de aumentar e não há saída. “A luz no fim do túnel não está acesa. Isso tudo nós devemos à Zona do Euro e também a não recuperação dos Estados Unidos. É isso que leva o governo a aumentar as medidas para enfrentar a crise”, afirma Dilma.
 
      O Ministro da Fazenda Guido Mantega em voz de brincadeira, mas alertando, que há sim luz no fim do túnel, porém deveria ser uma locomotiva que vinha em sentido contrário a posição de não cooperação dos bancos e países desenvolvidos.
 
      A presidenta ainda citou a frase do ex-ministro Delfim Netto, “Nós somos o último peru com farofa de Ação de Graças do mundo. Como ainda temos uma elevada taxa de juros, temos massa de manobra, que é a nossa ferramenta de enfrentamento dessa crise”. Segundo ela o Brasil não pode se desenvolver “por soluços” e por isso está tendo medidas para garantir a retomada do desenvolvimento. 

       De acordo com o jornal “El País”, nossa presidenta é considerada uma das mulheres mais influentes do mundo, ressaltando ainda que ela participou do movimento contra a ditadura no país.
 
    Em uma cerimônia, em maio deste ano, Dilma afirma que o Brasil está preparado para a crise. Confira no link abaixo:
                   https://www.youtube.com/watch?v=E0nwA-6oztY&feature=fvsr
 
 
 
 
Fonte: Veja, G1

Crise financeira na Europa


Foto: Site Econômico
      A crise financeira na zona do euro ocorreu, basicamente, por problemas fiscais. Alguns países gastaram mais dinheiro do que arrecadaram, em impostos, nos últimos anos, é o caso da Espanha, Grécia, Itália, Irlanda e Portugal. Para se financiar, passaram a se amontoar em dívidas, assim, a razão dívida/PIB de muitas nações ultrapassou o limite de 60% estabelecido pelo Tratado de Maastricht, que criou a zona do euro. A economia grega é o exemplo mais grave de descontrole, a razão dívida/PIB, é mais que o dobro do limite estabelecido.
 
      O bloco europeu não consegue regular sua política fiscal, porque, apesar de possuir um órgão responsável pela política monetária, o Banco Central Europeu (BCE), que determina metas de inflação e fiscaliza a emissão de euros, a União Européia não tem em disposição uma instituição que monitore e regule os gastos públicos dos países membro. Dessa forma, tarda o descobrimento do abandono governamental, e quando acontece, não há punição.
 
      Para evitar o desmoronamento do euro, dois pacotes de ajuda foram aprovados, com o objetivo de ganhar tempo para reorganizar as contas dos países mais endividados. O primeiro pacote foi voltado unicamente à Grécia e somou aproximadamente 110 bilhões de euros. O segundo foi a formação de um fundo emergencial de 750 bilhões de euros e qualquer país da zona do euro poderia recorrer a ele.
 
      Segundo o vice-presidente sênior da Moody’s, Filippe Goossens, se a crise na Europa piorar, pode prejudicar o Brasil. A piora pode ocorrer mesmo a Grécia permanecendo na zona do euro, pois há outros problemas para serem resolvidos em outros países. Para ele, o Brasil seria atingido por três canais: corte na liberação de crédito por bancos europeus a empresas que atuam no país, diminuição das exportações, do consumo e de investimentos de companhias.
     
      Em entrevista, o presidente da Ricam consultoria, Ricardo Amorim, fala sobre o assunto. Confira no link abaixo:

                               http://www.youtube.com/watch?v=ZuDeK8bV2Uw
 
 
 
 
Fonte: Veja, Estadão, Blog do Reinaldo

 
           

Crise com solução

     Em novo relatório sobre segurança alimentar, a agência da ONU (Organização das Nações Unidas) estimou que 868 milhões de pessoas passaram fome entre 2010 e 2012 e há aproximadamente 870 milhões de pessoas no mundo que sofrem de subnutrição. Em média os subnutridos representam 12,5% da população mundial, porém os percentuais aumentaram para 23,2% nos países em desenvolvimento.

      A crise econômica internacional ainda não causaram efeitos expressivos nas economias. De acordo com o estudo, o impacto dos preços internacionais dos alimentos nos mercados domésticos foi menos acentuado do que o previsto inicialmente.
 
Foto: Site Folha do E. Santo
 
      A possibilidade de redução no número de subnutridos deve ser mantida até 2015. A meta das Nações Unidas é que a média mundial alcance 11,6%, dentro de três anos, referindo-se aos subnutridos. Segundo relatório, a sugestão é para os líderes políticos estimularem a agricultura, os preços dos alimentos têm continuado em alta nos últimos meses, em consequência da seca nos EUA, Rússia e outros grandes exportadores. A FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) prevê que os preços permaneçam próximos do que foi registrado durante a crise de 2008. Nos últimos meses, os preços do trigo registraram forte alta no mercado internacional, devido principalmente aos efeitos da seca na safra da Rússia. Uma ampla recuperação econômica, especialmente no setor agrícola, será crucial para uma continuada redução da fome, segundo o relatório da FAO, do Programa Mundial de Alimentos e do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola.




Fonte: Agência Brasil, Amambai Notícias e Veja
 

Risco de crise alimentar no mundo

Fonte: Site Sol
      De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), existe aproximadamente 870 milhões de pessoas subnutridas, é uma média de 12,5% da população mundial. Porém, em países em desenvolvimento o percentual é de 23,2% e 14,9% em países desenvolvidos.
 
      Os dados são do relatório Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2012, que foi divulgado em Roma, na Itália, e se aplica ao período de 2010 a 2012. Neste relatório consta que a Ásia é o continente com mais pessoas subnutridas e há um aumento no continente Africano, a América Latina e o Caribe apresentam avanços, os estudos mostram 14,6% entre 1990 e 1992 e queda para 8,3% entre 2010 e 2012.

      O diretor geral da FAO, José Graziano, disse que é “inaceitável” o número de pessoas subnutridas no mundo, ainda mais com os avanços tecnológicos de hoje em dia. Ele ainda acrescenta que mais de 100 milhões de crianças, com idade abaixo de 5 anos, estão desnutridas e a desnutrição infantil é a causa da morte de 2,5 milhões de crianças por ano.

      Para alcançar a meta das Nações Unidas de 11,6% em 3 anos, referindo-se aos subnutridos, o relatório da a sugestão para os líderes políticos de estimularem a agricultura, “O crescimento agrícola é particularmente eficaz na redução da fome e desnutrição em países pobres”, afirma o relatório.

      Em entrevista, a jornalista Miriam Leitão fala sobre o assunto, clique no link abaixo e confira:
                                 http://www.youtube.com/watch?v=nPkAvG4q1Kc




Fonte: O Globo, Blog Advivo, Veja, Amambai Notícias, Agência Brasil



A crise mundial de alimentos

Foto: Site Achei Tudo e Região
      A atual inflação global do preço dos alimentos tem solução: reformar as legislações que privilegiam grupos de interesse em detrimento dos consumidores de todo o mundo.

      Por todo mundo o aumento excepcional do preço dos produtos agrícolas tem levado as populações mais pobres do planeta a diminuirem seu consumo diário de alimentos.

      Em diversos países a crise tem gerado revoltas, as consequências da inflação dos alimentos são bastante aparentes. Talvez o fator mais prejudicial seja a restrição ao comércio ao elevar o preço dos alimentos e ao fechar as fronteiras para o comércio. Os países ricos prejudicam diretamente os agricultores dos países pobres, o que dificultam o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, nesses países a remoção das barreiras ao comércio seria a melhor ajuda que os governos poderiam dar aos países em desenvolvimento.
 
                                               Saiba mais no link abaixo:
                                 http://www.youtube.com/watch?v=3oQoEEoT490

Mudanças na temperatura afetam animais aquáticos


Foto: Site Greenstyle do Greenvana
       Um estudo feito por cientistas britânicos das Universidades de Queen Mary, de Londres e de Liverpool, mostra que os micro-organismos e animais aquáticos são os que mais vão sofrer com o aumento da temperatura do planeta. Por esses organismos dependerem do ambiente para regularem sua temperatura corporal, isso os deixa mais vulneráveis as mudanças no clima.
 
      Os pesquisadores examinaram de que maneira exemplares de 169 espécies de micro e pequenos organismos terrestres e aquáticos tiveram sua massa corporal adulta mudada quando apresentados a diferentes temperaturas durante o seu desenvolvimento.
 
      Segundo o jornal O Globo, “Os animais aquáticos encolhem dez vezes mais que os terrestres em espécies com o tamanho de grandes insetos e pequenos peixes — resume Andrew Hirst, professor da Universidade Queen Mary e coautor do estudo, publicado esta semana do periódico “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS). — Enquanto o tamanho dos animais na água caiu em 5% a cada grau Celsius de aumento na temperatura, espécies terrestres de tamanho similar encolheram, em média, apenas 0,5%.”
 
      De acordo com os pesquisadores, a menor disponibilidade de oxigênio na água quando comparada a atmosfera, é a explicação.
 
      Ainda segundo o jornal O Globo, “— As espécies aquáticas têm menos opções para satisfazer a demanda por oxigênio em ambiente com temperatura mais alta. Reduzir o tamanho em que amadurecem é a maneira mais fácil que encontram para equilibrar essa diferença entre oferta e demanda por oxigênio — defende David Atkinson, professor da Universidade de Liverpool e outro coautor do estudo.”

Foto: Jornal Defesa dos Animais




Fonte: O Globo